Sacramento. Segundo o dicionário Aurélio: “cada um dos sete sinais sagrados instituídos por Jesus Cristo para distribuir salvação divina àqueles que, recebendo-os, fizeram profissão da fé”. Mas o senhor Aurélio Buarque de Holanda não era um teólogo, a definição dele é uma síntese do entendimento católico de sacramento.
Segundo o catecismo da igreja católica:
Os sete sacramentos são os sinais e os instrumentos pelos quais o Espírito Santo difunde a graça de Cristo, que é a Cabeça, na Igreja, que é seu Corpo. A Igreja contém, portanto, e comunica a graça invisível que ela significa.[1] (grifo meu)
E ainda:
os sacramentos são sinais eficazes da graça, instituídos por Cristo e confiados à Igreja, por meio dos quais nos é dispensada a vida divina. Os ritos visíveis sob os quais os sacramentos são celebrados significam e realizam as graças próprias de cada sacramento. Produzem fruto naqueles que os recebem com as disposições exigidas.[2] (grifo meu)
Podemos perceber então três características importantes do sacramento católico: é uma instituição de Jesus Cristo, é canal de recebimento da graça divina e é administrado pela “igreja”. Entretanto estes três pontos são facilmente questionáveis, mas vamos por enquanto nos ater a um deles, o primeiro. Continuar a ler →